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Valor Bruto da Produção do agro goiano deve chegar a R$ 106,6 bilhões em 2022. Exportações crescem 62%
Data de Publicação: 18 de novembro de 2022 16:55:00 As vendas externas do setor somaram US$ 10,2 bilhões (valor FOB). Principal produto da pauta exportadora goiana, o complexo soja respondeu sozinho por 69,6% deste total: US$ 7,1 bilhões #agro goiano #exportações do agro #exportações do agro goiano #vbp de goiás
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A performance goiana é impulsionada pelo desempenho das lavouras
(Foto: Enio Tavares/Seapa)
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Redação
O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária goiana deve crescer 2,6%, na comparação com o ano passado, e atingir o recorde de R$ 106,6 bilhões em 2022. A estimativa é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foi divulgada na última quinta-feira, 17. Uma vez confirmado, o resultado dá a Goiás a quinta posição no ranking dos maiores VBPs entre os Estados e o Distrito Federal.
- O VBP é um indicador importante de mercado, e esta nova rodada de estimativas do Mapa confirma que o nosso Valor Bruto da Produção deve crescer pelo quarto ano consecutivo - destaca o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Ele lembra que a performance goiana é impulsionada pelo desempenho das lavouras.
- No segmento agrícola, o crescimento do VBP de Goiás é o maior do Centro-Oeste e muito acima da média nacional - cita.
O percentual de aumento do VBP agrícola, em nível nacional, deve ficar em 0,4%, enquanto em Goiás o indicador do segmento deve crescer 7,3%, chegando a R$ 75,4 bilhões.
Em valores absolutos, o principal destaque goiano é a soja. O Valor Bruto da Produção da sojicultora estadual deve alcançar R$ 41,4 bilhões, o que representa uma alta de 10,7% em relação a 2021. Outros produtos agrícolas têm perspectiva de elevação do VBP. Entre eles estão a batata (+64,8%), a uva (+23,9%), o tomate (+20,6%), o feijão (+18,4%), o café (+17,1%), o algodão (+17,0%), a mandioca (+11,3%), a cana (+8,6%) e o trigo (+3,9%).
O cenário é diferente para a pecuária goiana, que, em linha com o cenário nacional, tem estimativa de queda (-8,7%). De acordo com o Mapa, o Valor Bruto da Produção do segmento deve somar R$ 31,2 bilhões este ano em Goiás. A projeção é recuo em bovinos (-13,1%), suínos (-8,8%), frangos (-6,8%), ovos (-2,9%) e leite (-0,9%).
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O Valor Bruto da Produção Agropecuária mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base da produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do País, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.
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O milho é um dos produtos goianos com destaque na pauta de exportações
(Foto: Tony Oliveira)
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Exportações goianas de cereais, farinhas e preparações
Já as exportações do agronegócio goiano cresceram 37,5% em volume e 62,6% em faturamento, de janeiro a outubro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas externas do setor somaram US$ 10,2 bilhões (valor FOB). Principal produto da pauta exportadora goiana, o complexo soja respondeu sozinho por 69,6% deste total: US$ 7,1 bilhões. As carnes se mantiveram em segundo lugar, com US$ 1,7 bilhão. Cereais, farinhas e preparações tiveram um desempenho expressivo e ficaram com a terceira posição no período.
As vendas externas de produtos como milho, arroz, sorgo, massas, pães, waflles, farinha de milho, farinha de trigo, grumos e sêmolas de milho — que integram o grupo cereais, farinhas e preparações, conforme a classificação do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) — subiram 128,6% em volume e 203,4% em faturamento, de janeiro a outubro de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram comercializadas 2,0 milhões de toneladas destes produtos com outros países, resultando numa receita de US$ 576,4 milhões.
O principal cliente do agro goiano, neste segmento, foi o Japão. O país asiático ampliou as compras de cereais, farinhas e preparações em 226,5%, totalizando US$ 147,7 milhões em aquisições. O volume exportado para o mercado japonês atingiu 543,9 mil toneladas, o que representa uma alta de 140,4% em relação aos dez primeiros meses de 2021. O Irã foi responsável por outra fatia importante do faturamento de Goiás com os itens do grupo: US$ 134,9 milhões. Egito, Vietnã, Taiwan, Espanha, Coreia do Sul, Portugal, Malásia e Arábia Saudita completaram a lista de dez maiores compradores.
Os números compilados pelo Observatório da Agropecuária Brasileira para "fibras e produtos têxteis" também apresentaram evolução importante de 2021 para 2022. As exportações de itens deste grupo cresceram 136,7% em quantidade e 260,6% em faturamento na comparação entre os mesmos períodos (janeiro a outubro). Em valores absolutos, os resultados foram de 79,2 mil toneladas e US$ 178,9 milhões (em valor FOB), respectivamente. O maior importador de fibras e produtos têxteis goianos foi a China, que adquiriu 53,1 toneladas a um custo de US$ 120,7 milhões.
- O que estamos vendo é o produtor goiano sabendo aproveitar as boas oportunidades do mercado mundial - afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
- Além de organização e profissionalismo, a produção goiana tem quantidade e qualidade. Isso atrai o cliente estrangeiro. Ele sabe vai receber o produto, e que o produto é bom. Nosso papel tem sido de apoiar esse produtor, oferecendo crédito, assistência técnica, legislação apropriada e infraestrutura para escoar o que ele produz - complementa.
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O Observatório da Agropecuária Brasileira é uma plataforma que apresenta os dados mensais das bases de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat). A fonte do Agrostat é o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) do Governo Federal.
*Fonte: Ascom da Seapa-GO.

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