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Mapa e CIEVS Bahia negam registro da Doença da Vaca Louca na Bahia
Data de Publicação: 11 de outubro de 2022 11:01:00 A notícia, negada no mesmo dia de sua difusão, assustou o mercado do boi no Brasil, inclusive com queda de preços #vaca louca #desmentido #bahia
Redação
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Bahia) emitiu nota, nesta segunda-feira, 10, contradizendo a Secretaria da Saúde do Estado do Bahia (Sesab), que neste mesmo dia informou que haviam sido confirmados dois casos da “Doença da Vaca Louca em Salvador”. A informação oficial assustou o mercado do boi em todo o Brasil, inclusive com queda de preços. O CIEVS Bahia esclareceu que os diagnósticos não têm nada a ver com “A Doença da Vaca Louca.”
Já a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), informou que desde 2008 não há no estado nenhum caso comprovado da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “Doença da Vaca Louca”.
A Adab informou também que em todos os trabalhados de coleta, exames e resultados laboratoriais realizados não foram detectados sinais da doença.
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Desde que a vigilância da DCJ foi instituída pelo Ministério da Saúde, nenhum caso da variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ) foi confirmado no País (Foto: arquivo da Cerrado Editora)
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Antônio Bandeira, infectologias da Vigilância Epidemiológica do Estado, informa que não há possibilidade de casos da “Vaca Louca”, uma vez que os órgãos que fiscalizam a ingestão de carne no Brasil não notificaram os estados.
- Tem um caso que inicialmente foi acompanhado em um hospital público, chamado de síndrome de DCJ e não de “Vaca Louca”, e um outro caso investigado em hospital particular, que nem diagnóstico tem ainda em definitivo. Então, está dentro do que a gente vê, que são ocorrências esporádicas dessa síndrome. Também a gente tem muita segurança, pois o Brasil faz parte de uma rede muito grande e que avalia continuamente o gado. Se tivesse aparecido, a gente já teria conhecimento que esse gado estaria contaminado na Bahia. No Brasil, a gente não tem uma notícia disso aí – disse ele ao site Bahia Notícias.
- É uma doença que tem características familiar, hereditária e esporádica. A gente não sabe como há alteração dessa proteína. Mas não tem nenhuma relação com ingestão de carne, porque aqui no Brasil o cuidado com o consumo de carne é muito seguro - completou.
A “Vaca Louca”
A EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), popularmente conhecida como "doença da vaca louca", é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos, com longo período de incubação (demora, em média, 5 anos para que as primeiras manifestações apareçam).
O que diz o Mapa
Ainda no final de tarde desta segunda-feira, o Ministério da Agricultura emitiu um comunicado negando a existência do mal da “vaca louca” na Bahia.
Abaixo, a íntegra da nota:
“Esclarecimentos sobre casos de doenças neurodegenerativas na Bahia
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarece que os casos de doenças neurodegenerativas investigados no estado da Bahia e veiculados na imprensa não estão relacionados à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) - variante da DCJ (vDCJ), conhecida popularmente como Doença da “Vaca Louca”.
Segundo o Ministério da Saúde, um caso está em investigação e ainda falta realizar exames para confirmação do diagnóstico. As informações disponíveis, até o momento, indicam para um possível caso de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) esporádica, forma que não possui relação com a ingestão de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) clássica e que não é transmitida de forma direta de um indivíduo para outro.
Desde que a vigilância da DCJ foi instituída pelo Ministério da Saúde, nenhum caso da variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ) foi confirmado no País. Da mesma forma, a EEB clássica nunca foi detectada no rebanho bovino do Brasil em mais de 20 anos de existência do sistema de vigilância da doença, instituído e coordenado pelo Mapa.
O Brasil detém, desde 2012, o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante de EEB.
O Mapa reforça ainda que o consumo de carne e produtos derivados de bovinos no Brasil é considerado seguro, não representando risco para a saúde pública.”
*Fonte: Bahia Notícias e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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