Futuros jornalistas mergulham na realidade da cotonicultura baiana em uma experiência que conecta academia e produção

Acadêmicos visitaram deste a produção primária...

Da redação
O oeste da Bahia se transformou em um verdadeiro laboratório a céu aberto para 81 estudantes de jornalismo de seis faculdades baianas. Durante dois dias intensos em Luís Eduardo Magalhães, os futuros jornalistas participaram de uma imersão completa na cadeia produtiva do algodão, uma iniciativa promovida pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Essa atividade faz parte do Prêmio Abapa de Jornalismo, que visa destacar trabalhos jornalísticos sobre a cotonicultura baiana nas categorias profissional e jovem talento.

A programação começou com uma série de palestras que abordaram desde os aspectos técnicos da produção até os desafios enfrentados pelo setor. Especialistas renomados, como Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, e Dieter Weissenstein, economista, compartilharam suas visões.

- Estamos abrindo as portas da nossa casa para receber esses estudantes com respeito e entusiasmo - afirmou Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, ao recepcioná-los.

"Estou super entusiasmada com essa experiência. É algo que todos deveriam vivenciar pelo menos uma vez - comentou Marisa Ellen Mendes, estudante da UNIFAT (Centro Universitário Anísio Teixeira, de Feira de Santana -BA)"

No segundo dia, as visitas técnicas permitiram que os alunos conhecessem de perto o processo de beneficiamento do algodão. Em uma das paradas, Fernanda e Alessandra Zanotto, proprietárias de uma algodoeira, mostraram cada etapa do processamento da pluma, ressaltando a importância da iniciativa para o fortalecimento do jornalismo agropecuário.

- O Prêmio Abapa de Jornalismo possibilita essa aproximação entre a academia e a produção - destacou Alessandra Zanotto Costa, que também é a primeira vice-presidente da Abapa.

As visitas ao Centro de Análise de Fibras da Abapa e a uma indústria de subprodutos do algodão proporcionaram uma visão abrangente da cadeia produtiva.

- Estou super entusiasmada com essa experiência. É algo que todos deveriam vivenciar pelo menos uma vez - comentou Marisa Ellen Mendes, estudante da UNIFAT (Centro Universitário Anísio Teixeira, de Feira de Santana -BA).

... ao produto pronto para os mercados nacional e internacional (Fotos: Abapa)

A riqueza da vivência também foi ressaltada por Carmen Carvalho, coordenadora do curso de jornalismo da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia):

- Está sendo muito rico para entender a cotonicultura da Bahia e como o oeste baiano está tão desenvolvido.

O encerramento da visita se deu em uma fazenda de algodão, onde os estudantes puderam observar de perto a produção da fibra que coloca a Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil. Com novos conhecimentos e uma visão aprofundada da cotonicultura, os futuros jornalistas retornaram para suas instituições de ensino prontos para traduzir essa experiência em reportagens que reflitam a importância do setor.

As informações são da Abapa.

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