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ESPECIAL ALGODÃO BAIANO (II) - Cada R$ 1 aplicado pela Abapa em ações sociais, estruturantes, fitossanitário, treinamento, entre outras, tem retorno social de R$ 3,52

ESPECIAL ALGODÃO BAIANO (II) - Cada R$ 1 aplicado pela Abapa em ações sociais, estruturantes, fitossanitário, treinamento, entre outras, tem retorno social de R$ 3,52

Data de Publicação: 30 de julho de 2024 16:49:00 A transformação do Cerrado baiano em um polo de produção de algodão é uma história de pioneirismo e cooperação entre agricultores, pesquisadores e instituiçõesA transformação do Cerrado baiano em um polo de produção de algodão é uma história de pioneirismo e cooperação entre agricultores, pesquisadores e instituiçõesA transformação do Cerrado baiano em um polo de produção de algodão é uma história de pioneirismo e cooperação entre agricultores, pesquisadores e instituições

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A transformação do Cerrado baiano em um polo de produção de algodão é uma história de pioneirismo e cooperação entre agricultores, pesquisadores e instituições

 

Grupo de Jornalistas em visita a Algodoeira Zanatto (Foto: Abapa)

 

Por Antônio Oliveira

O algodão no Cerrado baiano é uma história apaixonante protagonizada por muitos homens e mulheres que, muito longe da terra natal, desbravaram solos até a época tidos como inférteis para a agricultura e muito fértil para o capim rasteiro, por onde pastavam, entre árvores retorcidas, veados catingueiros, emas e seriemas; bichos silvestres que, não escapando das bate-buchas dos geralistas (povo nativo da região), eram servidos no “Restaurante do Negão”, ponto de apoio aos viajantes que saiam  de Brasília ou de Barreiras com destino a principal cidade do antigo nordeste goiano, hoje sudeste do Tocantins, Dianópolis e vice-versa. A grande indústria de esmagamento de soja da Bunge está edificado bem na área de influência do “Negão”. Área que, anos mais tarde, passou a pertencer ao grande pioneiro Arnaldo Horácio Ferreira. Restaurante do Negão que, com o desenvolvimento da região por meio do agronegócio, culminou em points de gastronomia que não deixam nada a perder para os grandes centros do Sul e Sudeste do Brasil.

Clic aqui para ler a primeira matéria desta série.

Esses homens e mulheres semearam a soja com variedades rústicas da Embrapa Soja, como a Doko e a Cristalina, que produziam no máximo a média de 27 sacas por hectare e era uma festa; o milho, o sorgo, o café, as frutas cítricas, a melancia, entre outras frutas; o café e ousaram mais ainda, semeando o algodão, chegando em pouco tempo a um cenário de destaque na cotonicultura brasileira. Homens (e suas mulheres) como os das famílias Buzato, Ceolin, Flores, Franciosi, Gorgen, Horita, Jacobsen, Marçal, Mizote, Zanata, entre outras.

Muito além do campo, pesquisadores, melhoristas e suas instituições, como a Embrapa Algodão (PB), buscavam nos laboratórios e em campos de pesquisas as variedades adequadas às condições edafoclimáticas do Cerrado baiano. Homens de Ciência como Sebastião Barbosa e sua equipe na Paraíba, com extensionistas no Cerrado baiano; Breda, Carvalho e Brugnera.

Eu fui atrás de um destes homens de Ciência, responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologias que catapultaram a cotonicultura baiana ao cenário nacional e internacional do chamado “ouro branco”: o Dr. Sebastião Barbosa, ex-chefe-geral da Embrapa Algodão  (2014/2018) e ex-presidente da Embrapa (2018/2014). Fui e o trouxe para esta série, como outros atores vieram e vão vir prestando sua homenagem ou depoimento sobre a epopeia do algodão na Bahia.

Sebastião Barbosa, ex-chefe-geral da Embrapa Algodão e ex-presidente
da Embrapa (Foto: Acervo pessoal)

Com a palavra, o Dr. Sebastião Barbosa

O crescimento expressivo da produção de algodão no oeste da Bahia é fruto do esforço conjunto de diversos atores do setor agrícola. Sebastião Barbosa enfatiza que essa transformação não seria possível sem a dedicação de alguns abnegados, combinando a pesquisa da Embrapa com a atuação de empresários, principalmente do Sul do Brasil, e outros players agrícolas da região.

Pela Embrapa, conforme ele, o destaque vai para o melhorista de algodão, Dr. Eleusio Curvelo Freire, e sua equipe de pesquisadores de várias disciplinas, que disponibilizaram tecnologias inovadoras para uma região onde o cultivo de algodão não era tradicional. Entre essas inovações, estão variedades produtivas e técnicas de manejo integrado de pragas, assegurando uma produção sustentável nos aspectos agronômico, econômico, social e ambiental, mesmo com a presença de pragas sérias como o bicudo-do-algodoeiro.

- Além da pesquisa, foram fundamentais famílias de agricultores como Buzato, Ceolin, Flores, Franciosi, Gorgen, Horita, Jacobsen, Marçal, Mizote, Zanata e outros. Com seu empenho, dedicação, trabalho árduo, empreendedorismo e espírito cooperativista, acreditaram no algodão como a melhor alternativa de rotação com a soja. Esse grupo transformou a região em líder nacional, alcançando altos níveis de produtividade e qualidade de fibra, superando até mesmo zonas tradicionais de cultivo de algodão no Brasil – disse ele para este jornalista.

Também tiveram papel crucial, continua, os consultores Breda, Carvalho e Brugnera, assim como as associações Abrapa, Abapa e Aiba, e o Fundeagro, com apoio significativo do Governo do Estado da Bahia.

Sebastião Barbosa conclui que a pujança do algodão no oeste da Bahia é um exemplo claro de como a colaboração entre pesquisa, empresários e agricultores pode resultar em sucesso e liderança no agronegócio brasileiro.

Pois é!

E foi para conhecer in loco este case de sucesso, aproximando da cultura regional e dos cotonicultores e suas lideranças na Bahia os jornalistas de agronegócio da região e de outros estados brasileiros que a Abapa criou, por sugestão de sua assessoria de imprensa, o programa “Rota da Fibra”. Uma tacada muito inteligente e fundamental para a cultura do algodão e para o enriquecimento técnico de jornalistas convidados. A primeira edição deste roadshow ocorreu no dia 19 deste mês, seguido por um dia de campo, o “Dia do Algodão”.

Viaje comigo nesta turnê.

Equipe da Abapa é apresentada aos jornalistas (Foto: Abapa)

Uns jornalistas vieram de Barreiras e de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia; outro veio de Salvador, capital do Estado; este repórter de Palmas, no Tocantins, e outros de alguns estados brasileiros. Nos encontramos no bem estruturado Centro de Treinamento da Abapa, no Complexo da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, onde fomos recebidos pelo presidente da Abapa, Luíz Carlos Bergamaschi, pela vice-presidente Alessandra Zanatto e equipe de administração e do Centro de Treinamento.

Bergamaschi afirmou que a presença dos jornalistas nas lavouras, observando de perto a produção do algodão e as iniciativas implementadas pelos produtores, associações, órgãos governamentais e institutos de pesquisa, é fundamental para narrar a história do campo. Ele ressaltou que os profissionais de comunicação são os mais indicados para revelar como tudo isso se desenrola.

O presidente da Abapa encerra esta série com uma entrevista histórica.

Após a apresentação da competente equipe da Abapa, houve a apresentação de um estudo com resultados surpreendentes e altamente positivos para a região de influência da cotonicultura, o “Retorno Socioeconômico da Cotonicultura do Oeste da Bahia”, conduzido pelos professores Aziz Galvão Junior e Gustavo Braga, da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

É importante que se reporte aqui este relatório bem mais detalhado, que mostra que os produtores de algodão do oeste da Bahia não apenas semeiam o chão e colhem lucros apenas para si, sua família, suas empresas ou grupos econômicos. Por meio da associação da categoria,  eles vão muito mais além do que isto por meio de várias frentes de trabalho de impacto social, ambiental, de capacitação, infraestrutural etc.

O estudo foi feito à luz da metodologia SROI (Social Return  on Investiment), que considera em medir e valorizar o impacto social, ambiental e econômico de uma organização ou projeto. O levantamento contabilizou as ações desenvolvidas entre 2019 e 2023. Conforme  Galvão e Braga, o SROI é calculado “identificando os impactos de uma atividade, atribuindo valores financeiros a esses impactos, e comparando esses valores com os investimentos iniciais. A fórmula básica é: SROI = Valor Total dos Benefícios / Investimento Total.”

Veja que interessante: para cada R$ 1 que a Abapa investiu nas suas frentes de trabalho – Centro de Treinamento e Tecnologia; ABR/Sustentabilidade; Responsabilidade socioambiental; Apoio aos Pequenos Agricultores Familiares; Conhecendo o Agro; Marketing e Institucional; Patrulha Mecanizada; Prêmio Abapa de Jornalismo e Programa Fitossanitário – o retorno social foi de R$ 3,52.

Ainda conforme Galvão e Braga, entre 2019 e 2023, os projetos Algodão Brasileiro Responsável (ABR), Apoio aos Pequenos Agricultores e Patrulha Mecanizada se destacaram pelo impacto social gerado, com retornos adicionais de R$ 5,09, R$ 4,97 e R$ 4,04 para cada real investido, respectivamente. Alinhando-se com suas funções estatutárias, missão e visão, a ABAPA demonstra ser um agente de significativos benefícios sociais.

- O retorno social gerado pela ABAPA é notável, alcançando R$ 3,52 para cada real investido em suas diversas iniciativas. Essa eficácia na criação de valor social evidencia o compromisso da ABAPA em contribuir substancialmente para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das comunidades envolvidas.

Entre essas frentes de serviços da Abapa, eu destaco o Patrulha Mecanizada por revelar a força empreendedora e de ótima parceria com os poderes públicos, ao usar recursos do Proagro e do Algodão, conforme explica a Abapa nas linhas seguintes.

Os cotonicultores do oeste da Bahia perceberam que esperar por uma mudança na realidade (lentidão e burocracia dos poderes públicos na contratação e execução de obras) levaria mais tempo do que empreender essa transformação. Assim, em 2013, foi criado o Projeto de Aquisição de Máquinas, Insumos e Veículos Auxiliares para a Conservação dos Recursos Naturais da Lavoura de Algodão e Escoamento da Produção, conhecido como "Patrulha Mecanizada". Esse projeto tem revolucionado a logística na região e contribuído para a sustentabilidade da cotonicultura e do agronegócio regional como um todo. A iniciativa beneficia o patrimônio público e está fundamentada nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.

O projeto é financiado pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e executado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Ele conta com a parceria dos produtores rurais da região oeste; da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba); do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro), do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro) e das prefeituras municipais.

A abapa explica ainda que Governo da Bahia participa por meio do Prodeagro, uma renúncia fiscal aprovada pelo Decreto nº 14.500, de maio de 2013. Esse fundo é gerido por um conselho composto pela Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia e Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia. Outros parceiros incluem a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Fundação Bahia e a Codevasp (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

Isto é fantástico e exemplar para um Brasil mais acelerado no seu desenvolvimento social e econômico. É o que eu chamo de “Brasil que produz”.

Bom! Melhor reproduzir aqui, em gráficos, os números deste estuda da Universidade Federal de viçosa.

 

 

 

Professor Aziz Galvão, da UFV (Foto: Antônio Oliveira)

Transformação e vitória

Em entrevista a este site, falando não apenas do algodão baiano, o professor Aziz Galvão, destacou que o que ocorreu na cadeia produtiva do algodão foi espetacular. Hoje, essa cadeia é a mais avançada do agronegócio brasileiro, tanto em termos de sustentabilidade quanto de inserção no mercado internacional e rentabilidade. Foi uma trajetória muito interessante, partindo de um setor desestruturado que, através da tecnologia, inovação e esforço dos agricultores, se tornou extremamente importante para a balança comercial brasileira, impactando positivamente produtores e a sociedade como um todo.

Além disso, segundo o professor, o produtor de algodão não se limita a essa cultura, mas também atua em outros setores. A cadeia do algodão serve de exemplo em termos de organização, adoção de tecnologia, sustentabilidade e investimento, funcionando como um espelho para outros setores. Um exemplo notável é o sucesso dos produtores brasileiros na disputa contra os Estados Unidos, algo raro no mundo agrícola. A vitória em um contencioso contra o país mais poderoso do mundo, os Estados Unidos, é uma realização impressionante e sem precedentes na economia mundial.

Vamos seguindo

Ainda no Centro do Treinamento e Tecnologia da Abapa, a instituição apresentou para os jornalistas todas as instalações desta grande escola de capacitação agrícola. A apresentação foi feita por Douglas Fernandes, gerente do Centro. Desde quando foi criado e equipado com equipamentos de alta tecnologia e recortes de motores de caminhão, colheitadeiras, tratores e avião agrícola, o Centro já capacitou mais de 90 mil pessoas, sem custos para os alunos.

A escola conta com a parceria de fábricas e concessionárias de máquinas e implementos agrícolas e recebe o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão e do Fundeagro.

Um panorama de rara beleza

Após conhecer toda esta estrutura e explanações sobre a dinâmica de cada sala de aula, fomos para a Agro Basso, uma fazenda de produção de grãos – soja, milho, sorgo e trigo -, e fibra próxima ao Complexo da Bahia Farm Show. O espetáculo do algodão em pluma a perder de vista é sempre de encher os olhos. Idem os campos de algodão em flor, óbvio. Mas, devido ao período, só vimos a fase de colheita de algodão de alta produtividade e qualidade. Além da tecnologia das colheitadeiras, que colhem e embalam a fibra in natural em grandes rolos com entre 2.300 e 2.500 quilos que vão para as algodoeiras, por onde passa pelo processo de limpeza e separação da pluma do caroço.

Algodão cultivado sob pivot central pronto para ser colhido (Foto: Antônio Oliveira)

A fazenda, da família Basso, é dirigida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho, Adnan Robles que, ao lado de seus colegas recebeu a caravana de jornalistas e representantes da Abapa.

Conforme Adnan Robles, o Grupo Agro Basso é de propriedade de Ricardo Basso, herdeiro de Íris Olímpio Basso. A família, originária de Vacaria, no Rio Grande do Sul, está sediada em Luís Eduardo Magalhães desde 1986. Eles começaram suas atividades na Fazenda Agro Basso e, nos últimos anos, têm se expandido, contando hoje com cinco fazendas.

Adnan destaca o desafio da família Basso em ser uma das pioneiras no desbravamento do Cerrado baiano:

Colheita e embalagem do algodão em capucho (Foto: Antônio Oliveira)

- Hoje está muito fácil, com máquinas grandes e modernas. Em 1986, há 38 anos, era totalmente diferente: tratores menores, barracos de lona, buscando água no rio para beber e tomar banho. Hoje está um pouco mais fácil, então temos que tirar o chapéu para esses desbravadores do oeste da Bahia, que transformaram a região, que cresceu e se desenvolveu, tornando-se referência no agronegócio e trazendo novas tecnologias e projetos importantes para a região – disse.

Ele também fala sobre a entrada dos Basso na cotonicultura:

- O grupo começou na cotonicultura em 2004, fazendo o manejo do solo. O algodão é uma cultura mais exigente em termos de manejo, fertilidade do solo e profissionalização dos colaboradores. Foram necessários alguns anos para preparar o solo e a equipe antes de entrar na cotonicultura – afirmou.

O Progessor Aziz Galvão (Foto: Antônio Oliveira)

Atualmente, a Fazenda Agro Basso planta aproximadamente 1.900 hectares de algodão, entre sequeiro e irrigado. Adnan comentou:

- Nesta safra, já colhemos cerca de 270 hectares com uma média de 341 arrobas. A tendência é alcançar 360 arrobas por hectare. Temos aproximadamente 100 colaboradores diretos. Sustentabilidade é algo que precisamos sempre manter e melhorar a cada dia – apontou.

Adnan destaca a importância da pesquisa e tecnologia representada pela Abapa e parceiros para a produção e produtividade do algodão:

- Sem pesquisa, a cotonicultura já teria morrido. A Abapa e outros parceiros, com programas fitossanitários e demais selos, vêm melhorando nossas produtividades e manejos diariamente.

Adnan é  formado há 17 anos pela Faculdade Doutor Francisco Maeda (Fafram) em Ituverava. Ele possui MBA em gestão empresarial e gestão estratégica de negócios.

- Apesar de morar no mato, a gente tem que se aperfeiçoar a cada dia -  conclui.

Têm mais histórias

Depois desta visita, seguimos viagem para o núcleo rural Novo Paraná, onde conhecemos uma das obras de pavimentação da Abapa e uma moderna algodoeira. Porém, essas histórias serão relatadas nas próximas matérias da série, quando também falaremos sobre o Dia do Algodão – um grande evento com quase 1.500 participantes, incluindo produtores de algodão, líderes regionais e de outros estados brasileiros. Abordaremos ainda a questão da sucessão familiar e encerraremos a série com uma grande e histórica entrevista com o presidente da ABAPA, Luíz Carlos Bergamaschi.

 

 

Douglas Fernandes apresenta a dinâmica do Centro de Treinamento e
Tecnologia (Foto: Antônio Oliveira)

 

Motor parcial de avião agrícola (Foto: Antônio Oliveira)

 

 

Máquinas em trabalho de pavimentação de trecho da BA- 460, que liga a região do
Novo Paraná a Taguatinga, no Tocantins (foto: Antônio Oliveira)

 

Até mais!

 

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