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Entre vários problemas, como a falta de unidades de processamento, piscicultura no Piauí cresce 3,6%

Entre vários problemas, como a falta de unidades de processamento, piscicultura no Piauí cresce 3,6%

Data de Publicação: 8 de março de 2023 12:12:00 Como consequência, aproximadamente 40% da produção de pescado do estado, conforme o próprio governo piauiense, são enviadas para o Ceará, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Pará #anuário peixebr #piauí #piscicultura no piauí

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O Piauí investe muito na produção de pescado no semiárido (Foto: Governo do Piauí)

 

Por Antônio Oliveira

O Piauí, estado que integra a região do MATOPIBA, teve um crescimento de 3,6% na sua produção de peixes de cultivo em 2022, produzindo 22.900 toneladas, contra 22.100 toneladas cultivadas em 2021. Da posição de 15º maior produtor nacional, o estado subiu para 0 14º lugar. Os dados são do Anuário PeixeBR da Piscicultura, da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR) publicado no dia 27 de fevereiro passado.

Desta produção, 9.800 toneladas foram de tilápia; 8.500 toneladas de peixes nativos e 4.600 toneladas de outras espécies.

Gargalos

Conforme o Anuário, a piscicultura no estado ainda esbarra na falta de novos empreendimentos para beneficiar o peixe e agregar valor à cadeia produtivo como um todo.

As compras de produtos da agricultura familiar feitas pelo Programa de Alimentação Saudável (PAS) do Governo do Piauí, tem contribuído com o avanço da piscicultura piauiense no ano passado. Contudo, ainda conforme levantamento do Anuário, por mais que essa iniciativa favoreça a atividade, ainda falta mais impulso na correnteza do desen­volvimento de mercado.

- O estado não tem infraestrutura de proces­samento suficiente, carência que só será sanada com a entrada de novos empreendimentos para be­neficiar o peixe produzido – aponta a publicação técnica.

Enquanto isto, aproximadamente 40% da produção de pescado do estado, conforme o próprio governo piauiense, são enviados para o Ceará, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Pará.

- Investimentos capazes de promover o desenvolvimento no final da cadeia, a industrialização propriamente dita, consolidariam novos mercados localmente – anota o Anuário.

A perspectiva para 2023 é que as instituições representativas do setor (Câmara Setorial da Cadeia Pro­dutiva da Piscicultura e Associação de Piscicultores do Piauí) ganhem força, ampliando a participação dos piscicultores nas tomadas de decisão relacionadas ao setor. Até mesmo a aprovação da legislação para o culti­vo do pangasius.

A tilápia lidera a produção no estado, vindo a seguir, o tambaqui,  surubim, pirarucu, curimatã e o pangasius.

- O principal polo piscicultor é o município de Guadalupe, localizado às margens do Rio Parnaíba e contemplado pela Barragem Boa Esperança. A lega­lização das áreas aquícolas de Boa Esperança é um fator importante para o crescimento da produção e da profissionalização da atividade – conclui o Anuário sobre o Piauí.

MAIORES MUNICÍPIOS PRODUTORES

RANKING

MUNICÍPIO

GUADALUPE

NAZÁRIA

PARNAÍBA

JOSÉ DE FREITAS

TERESINA

BENEDITINOS

PALMEIRAIS

UNIÃO

BATALHA

10º

ALTO LONGÁ

Dados da Agropecuária Municipal do IBGE.

 

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