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BOAS PRÁTICAS DE TRABALHO - Proforest e Imaflora desenvolvem guia prático sobre diligência em direitos humanos para o setor sucroenergético

BOAS PRÁTICAS DE TRABALHO - Proforest e Imaflora desenvolvem guia prático sobre diligência em direitos humanos para o setor sucroenergético

Data de Publicação: 14 de março de 2024 14:58:00 A plataforma digital, foi desenvolvida com o objetivo de promover o respeito aos direitos humanos no setor e apoiar as empresas no cumprimento de seus compromissos com seus trabalhadores e fornecedores

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Foto: Ascom

Da redação

É possível oferecer condições dignas de trabalho para os recursos humanos que trabalham no campo, inclusive na lavoura canavieira, em tempos idos, uma das mais pesadas e desumanas em suas condições de trabalho.

Desenvolvido pela Proforest e pelo Imaflora com recursos do Bonsucro Impact Fund e das empresas Nestlé, General Mills, Hershey’s e Barry Callebaut, a plataforma digital Direitos Humanos em foco: um guia prático, que traz o passo-a-passo para a implementação da devida diligência e práticas responsáveis por empresas do setor sucroenergético, foi desenvolvida com o objetivo de promover o respeito aos direitos humanos no setor e apoiar as empresas no cumprimento de seus compromissos com seus trabalhadores e fornecedores. No guia, há orientações de como identificar riscos e promover ações de monitoramento, mitigação e remediação, entre outras.

- O lançamento do guia é um marco significativo nos esforços para promover práticas responsáveis no setor sucroalcooleiro. Esse conjunto de ferramentas, especificamente criado para usinas de cana-de-açúcar, serve como um recurso abrangente, que oferece orientação prática às usinas sobre como incorporar questões relacionadas aos direitos humanos em suas operações. O guia equipa as usinas com ferramentas necessárias para identificar e abordar potenciais riscos de direitos humanos em suas cadeias de suprimentos – diz Luana Mischiatti, gerente de projetos da Proforest.

- A metodologia apresentada nesse guia pode ser aplicada a cada realidade, levando em consideração os aspectos regionais e operacionais de cada usina - complementa Heidi Buzato, coordenadora social do Imaflora.

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Prática de trabalho que ficou no passado (Imagem: reprodução
da obra  de Benedito Calixto)

O guia é fruto de uma construção colaborativa e engajamento de muitos atores e espera-se que seja o primeiro passo em direção a um grande impacto no setor.

Ao navegar pelo guia (clique aqui ) é possível conhecer os seis passos da Devida Diligência em Direitos Humanos:

1 – Definição da Política, Compromissos e Responsabilidades

2 – Identificação dos riscos e impactos adversos

3 – Agir e Integrar. Determinar como agir em relação ao que foi identificado e suas causas raízes e a integrar as considerações de direitos humanos em processos e sistemas existentes para reduzir a possibilidade de reincidência.

4 – Monitorar e verificar a eficácia das atividades implementadas

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Heidi Buzato e Luana Mischiatti (Foto: Ascom)

5 – Comunicar e informar às partes interessadas sobre os impactos e riscos aos direitos humanos identificados, as medidas que estão sendo tomadas para prevenir, mitigar e remediar esses riscos e impactos.

6 – Remediação - tomar medidas apropriadas para reparar danos às pessoas afetadas

O material é parte de um projeto maior, que envolve ainda a realização de dois pilotos no Sudeste e Nordeste do Brasil, além de capacitação sobre o conjunto de ferramentas do HRDD (devida diligência em direitos humanos) para usinas, produtores, associações de produtores e prestadores de serviços.

Fonte: Assessoria de Comunicação

 

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