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BICUDO-DO-ALGODOEIRO – Cotonicultores baianos desenvolvem eficientes programas de controle do inseto.
Data de Publicação: 20 de fevereiro de 2025 10:07:00 Programas de controle e erradicação do bicudo-do-algodoeiro são a estratégia dos estados produtores da fibra para não repetirem a derrocada do algodão no Paraná. Na Bahia, não é diferente.
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A Abapa possui moderno e amplo laboratório de algodão que
atende toda a região do MATOPIBA (Foto: Antônio Oliveira)
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Por Antônio Oliveira
Historicamente, o algodão foi o principal produto da agricultura paranaense, destacando o Paraná como líder na cultura no Brasil. Na safra 1991/92, o estado cultivou 704 mil hectares, resultando em quase um milhão de toneladas de fibra. Contudo, apenas sete anos depois, essa área encolheu drasticamente para 48,3 mil hectares, com a produção caindo para cerca de 100 mil toneladas. O declínio da cotonicultura trouxe a perda de centenas de milhares de empregos, alterando profundamente a estrutura socioeconômica do estado.
Nos anos subsequentes, a área plantada foi reduzida a aproximadamente 1 mil hectares por safra, e o parque industrial, que um dia contou com inúmeras usinas de beneficiamento, foi desmantelado. A produção atual é quase tudo enviada para São Paulo.
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Monitoramento permanente do bicudo-do-algodoeiro (Foto: Abapa)
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Um dos principais fatores por trás da queda da produção do algodão foi a infestação do bicudo (Anthonomus grandis), um besouro devastador que se abriga nos capulhos do algodão, tornando-se resistente aos inseticidas. Este inseto compromete a qualidade das fibras ao alimentar-se da maçã da planta em formação.
Com a retração do cultivo no Paraná, a produção se deslocou para Goiás, Mato Grosso e, mais tarde, para a Bahia, especialmente na região do Cerrado, onde Bahia se tornou o segundo maior produtor, após Mato Grosso. Para evitar os erros do passado, esses estados implementam rigorosos cuidados com a sanidade da cultura.
Um exemplo disso é a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que desenvolve um Programa Fitossanitário robusto, com campanhas e ações permanentes. Recentemente, em reunião técnica, foram discutidos desafios, como o controle de pragas e doenças que afetam o algodão, soja e milho. O encontro contou com a presença de especialistas, produtores e técnicos, que debateram estratégias de monitoramento e controle.
A Abapa considera a defesa fitossanitária fundamental para a sustentabilidade, uma vez que respeita o meio ambiente e impacta diretamente na produtividade e rentabilidade dos agricultores.
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A reunião de técnicos da Abapa e pesquisadores convidados (Foto: Abapa)
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Presenças
Estiveram presentes o consultor e pesquisador Paulo Eduardo Degrande; o professor e pesquisador da Uneb, Marco Tamai; o líder do Núcleo, Roberto Costa, além de produtores, como Jarbas Bergamaschi, dos consultores Pedro Matana e Pedro Brugnera, das equipes dos programas fitossanitário da Abapa e da Aiba e de gerentes das fazendas do núcleo, como Walter Reis e Geovanni Decarli. Ainda pela Abapa,
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estiveram presentes o diretor executivo, Gustavo Prado, e o coordenador do Programa Fitossanitário, Antônio Carlos Araújo.
Com informações da Abapa.
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